sábado, 5 de novembro de 2011


Secad fecha acordo com 16 sindicatos e associações para pagar reajuste salarial, de 7,29% a partir de janeiro

Um amplo acordo, envolvendo negociações que já duram mais de um mês, envolveu 16 sindicatos representativos de categorias e associações, para fixar em 7,29% a correção salarial devida desde o final de 2010, até outubro deste ano. O índice adotado foi o do INPC, informou o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas. "Não foi uma proposta do governo, mas do conjunto de sindicatos com o governo", explicou.
Redação 
Lourenço BonifácioSecretaria da Administração
Secretaria da Administração
Os servidores públicos estaduais - todas as categorias - representados por 16 sindicatos e associações, fecharam acordo com o governo do Estado para pagamento da reposição salarial a partir de janeiro de 2012, utilizando o índice do INPC para o período. A informação foi repassada ao Site Roberta Tum no começo da noite pelo secretário de Administração Lúcio Mascarenhas.
Os meses devidos entre outubro de 2011 e dezembro de 2011, mais a parcela equivalente ao 13º salário serão pagos em doze parcelas a partir de janeiro. “Os sindicatos entenderam o momento difícil pelo qual passam as contas do Estado, o equilíbrio financeiro que estamos buscando e foram construindo conosco uma alternativa”, explicou.
Toda a negociação final ocorrida na tarde desta terça-feira, 01, foi acompanhada pelo governador Siqueira Campos por telefone, passo a passo. “O governador quer e precisa da colaboração do servidor público para a recuperação financeira do Estado, e desde o começo colocou que manteria as legítimas conquistas dos servidores”, disse Mascarenhas.
O índice do INPC, acordado é o menor entre vários outros que medem a inflação. O acordo em torno dele para a correção salarial foi um dos avanços, conforme registrou a Secad, para que se chegasse a um valor legal e possível de ser pago.
“Os sindicatos saíram satisfeitos, e nós chegamos ao fim de um impasse. Já na folha de janeiro começaremos a pagar regularmente a reposição, mais as parcelas destes meses restantes de 2011”, finalizou.
As progressões, outro tema pendente na pauta do governo com os sindicatos ainda permanece sem acordo entre as partes.

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